A “politiquice” está a ser usada como moda. Passa uma moda e esquece-se, partindo-se para a seguinte sem escrutínio da anterior.
Hoje discutimos a postura correta de António Costa. Demitiu-se e isso merece a nossa consideração?
Ainda como Primeiro-ministro demitiu-se da sua responsabilidade na escolha da sua equipa ministerial.
Demitiu-se quando, perante a realidade de um Governo que abarrotava de casos de corrupção, nepotismo, abuso de poder e roubo como aparece na comunicação social resolveu criar UM QUESTIONÁRIO DE 36 PERGUNTAS.
Lembram-se?
O “questionário das 36 perguntas” era dirigido aos ministros e Secretários de Estado (só os que tinham sido convidados depois da criação desta “brilhante” ideia) sob declaração de honra (de quem não quer saber nada de honra), com o “objetivo de aferir a capacidade da pessoa para ser nomeado para um cargo público”. Recordam-se?
António Costa criou várias farsas, como a aplicação de telemóvel para combater o Covid 19 ou esta do questionário das 36 perguntas (entre muitas outras), que sabia fazer crer aos eleitores que o seu Governo estava a trabalhar no bem comum, mas na realidade, António Costa, sabia da sua absoluta inutilidade para os portugueses - a não ser “tapar o sol com a peneira”.
O combate ao Covid e aos crimes do seu Governo eram tratados com o mesmo argumento: o que é necessário é criar a ilusão de uma resposta do Governo, apesar de se saber que o malefício continuava a atuar sobre as pessoas.
O senhor Ex-Primeiro-ministro, António Costa, continua a gozar com quem votou no PS, nas últimas legislativas, mas os pobres eleitores continuam a não reivindicar honestidade por parte de António Costa por caírem nas suas armadilhas de aparentar que “cria uma solução”.
Costa tenta esconder a sua absoluta falta de honestidade e ética na defesa dos crimes da sua equipa governamental. Mesmo que a pessoa, António Costa, não tenha cometido ato ilícito foi cúmplice com os crimes cometidos pela equipa que nomeou! É cúmplice!
António Costa, hoje, diz que “um Primeiro-ministro não tem amigos” - e nós dizemos: ter amigos é não ter medo que nos digam a verdade, mesmo quando não gostamos! Ora Costa de facto não tem amigos, mas tem apenas cúmplices.
Cúmplices que, na sua impossibilidade de Governar Portugal, dado a obrigatoriedade de cumprir as diretrizes europeias; da falta de ideias e de coragem política, governam-se cada um por si à conta do trabalho de todos.
Esta decisão que nasce da frustração política acaba por encontrar no umbigo de cada um a solução para um cargo de eleição.
Quer Sócrates, quer Costa, confiaram sempre no facto dos socialistas (apenas os eleitores de base) não tirarem a cabeça da areia - preferindo continuar a defender o indefensável! Pois pensam que: mesmo com todos os defeitos/crimes do PS este é melhor do que qualquer opositor partidário! Este pensamento está errado e faz com que Portugal fique preso a um atraso constante!
Claro que este complexo de não criticar o meu partido com receio de dar mais poder ao partido opositor é um complexo transversal a TODOS OS PARTIDOS!!! Não é só do PS, nem do PSD - é mesmo um complexo geral!
Um erro/crime é sempre um crime!
Devemos, todos nós, cada um por si, ler o programa de governo de cada partido e decidir em sua consciência onde se coloca o nosso VOTO DE CONFIANÇA!
Depois devemos exigir que o eleito cumpra integralmente com a sua proposta. Devemos escrutinar se o nosso voto de confiança está a ser bem gerido, sem desculpas nem argumentos...dado que os contribuintes, que somos todos, não podem argumentar porque não podem pagar os impostos que nos exigem.
O contrato social é nós darmos e recebermos do Estado. Neste momento damos muito mais e pouco recebemos desse Estado e onde os escândalos são encarados como “normais”!
Por isso vamos reforçar a nossa consciência em quem votamos:
1_Nada de votar no “menos mau”!
2_Nada de votar no que apenas crítica e não apresenta solução!
3_Nada de votar em quem quer que o Estado dê, mas onde cada um, dos que isto defendem, não dá do que tem a mais!
4_Nada de votar em quem decide que não deve haver regras gerais!
5_Nada de votar em teorias gerais que nos levantam grandes dúvidas - mesmo que seja no partido onde costumamos votar!
Votar, apenas num destes pontos, é colocar Portugal à mercê dos crimes contra todos os portugueses. É altura para perceber que o nosso voto é um poder que a Democracia dá e que deve ser tratado como bem absolutamente precioso.
Assina o Primeiro-ministro desta nação que é o Movimento de Humor, José Augusto Gomes