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Mais uma estória para boi dormir
(como dizem os irmãos brasileiros).
Desta vez perante um caso grave
relacionado com a morte do cidadão ucraniano Ihor Homenyuk, que foi morto no espaço equiparado a Centro de Instalação Temporária do Aeroporto de Lisboa, a 12 de Março de 2020.
Neste mês de Dezembro
(9 meses depois do acontecimento)
o Conselho de Ministros admitiu haver lugar
a uma “responsabilidade indemnizatória do Estado”
(pago do erário público)
pela morte de Ihor Homeniuk, no espaço equiparado
a Centro de Instalação Temporária do Aeroporto de Lisboa,
a 12 de Março.
No inicio de Dezembro a diretora do Serviço de Estrangeiros
e Fronteiras, Cristina Gatões, demite-se.
Com queixas formais que demonstram
casos idênticos a este,
pelo abuso de poder de alguns agentes do SEF,
mas parece que todos assobiaram para o lado.
O senhor ministro da Administração Interna,
a diretora do SEF e as hierarquias responsáveis
faziam de conta que não viam os abusos
que chegaram agora a este extremo?
É que
para ser um 'caso pontual'
parece ter havido um excesso de confiança
no uso do poder pela força
de uma polícia que deveria ser respeitada
e não temida como o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.7
No meio de tudo isto
o senhor presidente da República
diz que tinha falado várias vezes com o primeiro-Ministro,
António Costa.
Como o caso do roubo de armas de Tancos?
Marcelo Rebelo de Sousa disse: «O mais espantoso é que falei da matéria ainda em abril e depois nenhum jornalista me perguntou sobre a matéria».
Claro!
Os malandros dos jornalistas que não fazem questões.
No entanto o senhor presidente da República diz que não é burro nem louco.
Ficamos mais esclarecidos e tranquilos?